sempre
que você
da minha rima
se afasta
minha mão
delicada
me basta
só quando
você se ausenta
do meu corpo
em brasa
a poesia
me abraça
toda vez
que você
me escapa
eu sou
mais
amada
domingo, 14 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
a valsa* mais doce
lentas,
as notas
vêm ao encontro
dos corpos
e... se tocam...
as mesmas
notas
macias
dançam na pele
até que se revele
a poesia
no compasso
dos passos
as notas
nos abraços
repetem nosso som
no balanço
das pernas
em laço
seus braços
seus dons
(*para uma bela valsa que me fez sonhar numa tarde fria)
segunda-feira, 8 de julho de 2013
feitiço, fetiches, fantasias
nus
abraçamos
a intimidade
da espuma
a mão insegura
desliza sobre
precisa pele
que cede
à água que desce
pelas pernas
e se perde
entre os membros
(se bem me lembro)
e o corpo
inaugura a mesma
fantasia
nos tecidos tensos
de outra poesia
abraçamos
a intimidade
da espuma
a mão insegura
desliza sobre
precisa pele
que cede
à água que desce
pelas pernas
e se perde
entre os membros
(se bem me lembro)
e o corpo
inaugura a mesma
fantasia
nos tecidos tensos
de outra poesia
quarta-feira, 3 de julho de 2013
perecível (ou volátil)
se sentires
que a íris
efêmera
pode ainda
permanecer...
Deixa que a flor
volátil
(como a vida)
pereça múltipla
e última
possa
florescer
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